Como a ausência de políticas públicas trouxe de volta ao País a doença infecciosa que tem consequências devastadoras, mas que pode ser facilmente evitada Como se não bastassem a zika, a dengue e o chikungunya, os brasileiros estão sob ameaça de outra doença de consequências igualmente assustadoras. A ineficácia das políticas públicas fez explodir os casos de sífilis no País. Nunca foi tão alto o número de gestantes e bebês acometidos pela terrível enfermidade infecciosa transmitida pela bactéria Treponema pallidum e que, se ocorrida ao longo da gestação, pode provocar nos fetos malformações como a microcefalia, ou, após o nascimento, surdez, cegueira e até morte. Em 2007, o total de crianças de até um ano de idade nascidas com a doença (forma congênita) foi de 5.535. A projeção para este ano é a do nascimento de mais de 22,5 mil bebês nesta condição. Onze anos atrás, o País registrou cerca de 1,8 mil casos de gestantes infectadas. Neste ano o total ultrapassará 40 mil. E por que
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