Variação não é mais nem menos perigosa que as demais. Entrada de um novo tipo de vírus aumenta o risco de contágio.
Variação não é mais nem menos perigosa que as demais. Entrada de um novo tipo de vírus aumenta o risco de contágio.
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, de acordo com médicos ouvidos pelo G1.
“Em termos de classificação, estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações”, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro”, esclarece o médico.
A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
“Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção”, resume Caio Rosenthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV Globo. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida.
A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”, afirma Litvoc.
Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais. FONTE: G1.
Predisposição
A doença grave é mais comum em bebês e crianças pequenas e em
contraste com muitas outras infecções é mais comum em crianças que são
relativamente bem nutridas. Outro fator de risco para a doença grave incluem
ser do sexo feminino, alto índice de massa corporal, e carga viral. Embora cada
sorotipo pode causar todo o espectro de doença, a cepa do vírus é um fator de
risco. Considera-se que a infecção por um sorotipo produz imunidade vitalícia
para o tipo, mas a proteção é de curto prazo contra os outros três tipos. O
risco de doença grave por infecção secundária aumenta se alguém previamente
exposto ao sorotipo DENV-1 contrair o sorotipo DENV-2 e DENV-3, ou se alguém
previamente exposto ao DENV-3 adquirir o DENV-2. A dengue pode ser fatal em
pessoas com doenças crônicas, como diabetes e asma. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dengue
Mesmo este ano e o ano passado ter ocorrido menos casos de dengue no estado do Ceará em comparação 2011 a doença foi mais letal (maior capacidade de matar) pelo fato das pessoas de 2001 a 2011 terem sido infectadas pelos tipos 1, 2 e 3 (99,1% dos casos, praticamente 100%) e ao adquirir um novo tipo o organismo responde de uma maneira exagerada levando a dengue com complicações e a dengue hemorrágica, isso sem falar nos fatores predisponentes citados acima (bebês, crianças pequenas, etc).
Veja também: http://pt.slideshare.net/alidemberg/perfil-epidemiolgico-dos-casos-suspeitos-de-dengue-notificados-na-unidade-obsttrica-devarjota-no-surto-epidmico-de-2011
http://www.saude.ce.gov.br/index.php/boletins?download=825%3Aboletim-da-dengue |
Mesmo este ano e o ano passado ter ocorrido menos casos de dengue no estado do Ceará em comparação 2011 a doença foi mais letal (maior capacidade de matar) pelo fato das pessoas de 2001 a 2011 terem sido infectadas pelos tipos 1, 2 e 3 (99,1% dos casos, praticamente 100%) e ao adquirir um novo tipo o organismo responde de uma maneira exagerada levando a dengue com complicações e a dengue hemorrágica, isso sem falar nos fatores predisponentes citados acima (bebês, crianças pequenas, etc).
Veja também: http://pt.slideshare.net/alidemberg/perfil-epidemiolgico-dos-casos-suspeitos-de-dengue-notificados-na-unidade-obsttrica-devarjota-no-surto-epidmico-de-2011
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