A regra é simples. Só doenças
contraídas pela ingestão de água e de alimentos contaminados têm vacina oral. É
o caso do rotavírus e do vírus da pólio. Assim, a gotinha faz o mesmo trajeto
do vírus. "Além de estimular o organismo a produzir anticorpos, elas
oferecem proteção às áreas mais sensíveis, como boca, estômago e
intestino", diz Jarbas Barbosa, secretário de Segurança em Saúde do
Ministério da Saúde. Já contra doenças transmitidas pelo ar - como tuberculose,
difteria, coqueluche, sarampo e caxumba -, só resta a injeção.
Mas a diferença entre vacina oral e injetável não termina na aplicação. A oral
é feita com vírus atenuados. Isso significa que o agente infeccioso é
processado em laboratório e perde seu poder nocivo. Uma vez no corpo, ele se
reproduz e provoca a resposta imunológica do organismo da mesma forma como o
vírus que causaria a doença. Já a vacina injetável pode usar o agente
infeccioso inativado. Ou seja, ele está morto, incapaz de se reproduz dentro de
nós (ou seja, se fosse ingerido em vez de injetado, iria embora nas fezes).
Isso elimina o risco já ínfimo de se desenvolver a doença, que é de um caso
para 800 mil nas vacinas de via oral. Desde agosto de 2012 o Brasil já tem a versão
injetável da vacina contra a pólio.
Veja os 5 tipos vacina. Delas, apenas a atenuada pode ser oral
ATENUADA
Uma versão enfraquecida do vírus se reproduz no corpo, e o sistema imunológico
o combate como se fosse o original.
Exemplos: vacina contra poliomielite.
CONJUGADA
A vacina é turbinada com uma proteína, e a resposta do corpo fica mais potente,
eficaz e duradoura.
Exemplos: vacina pneumocócica 10 e meningocócica C.
COMBINADA
Uma única aplicação reúne diferentes vírus e bactérias - o que imuniza a pessoa
contra várias doenças de uma só vez.
Exemplos: tríplice bacteriana e tríplice viral.
INATIVADA
É usado o agente infeccioso morto - ou só um pedacinho dele. Com isso,
elimina-se o ínfimo risco de a vacina desenvolver a doença.
Exemplos: vacinas contra raiva e tétano.
RECOMBINANTE
Usa vírus geneticamente modificados, semelhantes aos que nos atacam, mas que
jamais provocam a doença.
Exemplos: vacina contra hepatite B e HPV.
Agulha pra toda obra
Fonte:http://super.abril.com.br/saude
Comentários
Postar um comentário