O Big Bang está prestes a ruir catastroficamente, e isso é uma coisa boa.
Uma impressão artística de um quasar, em laranja, no centro de uma galáxia. (Foto: NASA) - Wikipedia
A teoria do Big Bang, de que o Universo começou
a partir de um ponto extremamente denso e que, ao explodir, criou o cosmos em
expansão que conhecemos está prestes a, com o perdão do trocadilho, entrar em
colapso.
Criada em 1931, a teoria afirma que essa
explosão se deu a 13.7 bilhões de anos atrás. O problema é que estamos
descobrindo que esse tempo é insuficiente para explicar a formação atual do
Universo.
Um exemplo? Pesquisadores descobriram o SDSS
J0100+2802, um quasar que contém um buraco negro com
uma massa de 12 bilhões de sóis e que seria 900 milhões de anos mais jovem do
que o Big Bang. O problema é que buracos negros demoram bastante até acumular
massa - e 900 milhões de anos não seria tempo suficiente para que este se
formasse. Será que ele é mais antigo do que o período estimado do Big Bang?
Astrônomos já descobriram mais de 200 mil
quasars - e esperam que, entre eles, existam mais ocorrências como o SDSS
J0100+2802.
Outro exemplo é a poeira feita de elementos
pesados em uma galáxia que seria apenas 700 milhões de
anos mais nova que o Big Bang. Esses elementos se formam quando uma estrela se
aproxima do final de sua vida, processo que demora bilhões de anos. Mais um
caso de elementos mais velhos do que o início do Universo?
Então como explicar o início de... tudo? De acordo
com este artigo (escrito por Rick Rosner) a
teoria que subistituirá o Big Bang irá tratar o Universo como um processador de
informação. O Universo é feito de informação e usa esses dados para se definir.
Tanto a mecânica quântica como a relatividade pertencem às interações da
informação e a teoria que uní-las será baseada nisso.
"O Big Bang não descreve um Universo
capaz de processar informações. Processadores não explodem após um cálculo.
Você não joga seu smartphone fora depois de mandar uma única mensagem. O
Universo verdadeiro se recicla através de pequenas explosões, iluminando
galáxias velhas que funcionam como memória quando necessário", afirma.
Confira o artigo completo aqui.
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