Pular para o conteúdo principal

Cientistas transformam célula cancerígena em um tipo de anticorpo, benigno para o organismo

MACRÓFAGOS AO REDOR DE UMA CÉLULA CANCERÍGENA (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)
Cientistas de Stanford descobriram uma forma de forçar células resultantes de leucemia a amadurecer em um tipo de célula imunológica que, ironicamente, pode ajudar o corpo a combater o câncer. O estudo, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, relata que a descoberta foi acidental: eles estavam tentando impedir que o câncer 'morresse' em amostras usadas nos estudos.

A Leucemia linfoide aguda (LLA), doença que estava sendo analisada, é um câncer de progressão rápida que ataca os linfócitos, as células brancas do sangue. É extremamente agressiva, com poucas chances de melhora.

Os cientistas de Stanford, para entender melhor esse câncer, analisavam células comprometidas e, para que a pesquisa seguisse, tentavam mantê-las vivas. Em uma dessas tentativas eles notaram que as células começaram a mudar de tamanho, adotando as características de um macrófago: uma célula branca responsável por processar corpos estranhos no sangue, ou células defeituosas.

Agora o objetivo é analisar se essa conversão é viável clinicamente, dentro do corpo de um paciente.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cinco formas de reduzir e controlar a taxa de colesterol

Alimentação saudável é a chave para manter um índice saudável e afastar os riscos de infarto e derrame O colesterol é um tipo de gordura que circula na corrente sanguínea e que carrega a fama de vilão pelo fato de, em excesso, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto. A substância, no entanto, é essencial para algumas funções do organismo, já que ajuda na regeneração dos tecidos e dos ossos e na produção de hormônios sexuais e de vitamina D. Prova disso é que 70% de todo o colesterol presente no corpo de uma pessoa é produzido por seu próprio organismo. Para circular pela corrente sanguínea, o colesterol precisa se ligar a uma lipoproteína, molécula que contém proteína e gordura. Existem dois tipos dessas moléculas transportadoras: as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e as de alta densidade (HDL) — e são elas que determinam se o colesterol será mais ou menos prejudicial à saúde. Enquanto o LDL deposita o colesterol nas paredes das artérias

Mulheres com bumbum grande são mais saudáveis e inteligentes, segundo pesquisa

Segundo uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Oxford, ter as nádegas de um tamanho considerável previne o desenvolvimento de diabetes. Por sua vez, determinaram que as mulheres que possuem um bumbum grande e cintura fina são mais inteligentes que o restante. O corpo feminino acumula gordura em muitas partes, como os seios, o abdómen ou as pernas, mas muitas mulheres guardam grandes reservas nos glúteos, algo que tem mais vantagens do que poderiam imaginar. Os cientistas analisaram e compararam a gordura do abdómen feminino com as das pernas, cadeiras e nádegas, encontrando que a gordura proveniente da parte baixa do corpo das mulheres previne o desenvolvimento de diabetes, graças à quantidade e tipo de hormonas que contém. Estas gorduras produzem hormonas que ajudam a metabolizar açúcares e outros lípidos de forma mais fácil, ao contrário da gordura abdominal que segrega hormonas com o efeito contrário. De qualquer forma, não se trata de que as m

Zuckerberg cumpre promessa de ano-novo e cria seu próprio Jarvis

Jarvis: sistema inteligente controla casa de Zuckerberg (Marvel) Mark Zuckerberg se propôs a criar um sistema doméstico de inteligência artificial no início de 2016. Sua fonte de inspiração era o Jarvis, o robô-mordomo onipresente dos filmes da trilogia Homem de Ferro. Agora, a pouco menos de duas semanas para o fim do ano, o CEO do Facebook concluiu o desenvolvimento do seu próprio Jarvis. Os métodos de interação com o sistema são três. Zuckerberg e sua família podem usar um chatbot do Messenger, um aplicativo para iPhone que entende comandos de voz e a câmera na porta de entrada para interagir com o Jarvis. O servidor que centraliza e processa todos os comandos dos usuários conta com tecnologias de reconhecimento de fala, processamento de linguagem e reconhecimento facial. Por meio do chatbot, é possível dar comandos em texto para acender ou apagar as luzes da casa e também ajustar a temperatura ambiente. Jarvis: sistema controla luzes da casa via smartphone (Fast Co