O oncologista americano Vincent DeVita faz parte da história do câncer . Na década de 1960, ainda como um iniciante no Instituto Nacional de Câncer (NCI, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, encontrou médicos destemidos que se aventuravam em testar combinações tóxicas para combater tumores que sempre foram sentenças de morte. Lá, desenvolveu um tratamento quimioterápico para câncer de mama e outro que passou a curar 80% dos casos de linfoma de Hodgkin, que ataca o sistema linfático. A visibilidade lhe garantiu a posição de diretor, entre 1980 e 1988, do NCI, onde foi um dos protagonistas da guerra contra o câncer, um esforço de pesquisa financiado pelo governo americano para desenvolver novos tratamentos. Hoje, aos 80 anos, após enfrentar um câncer na próstata, DeVita resolveu contar os bastidores dessa história em sua biografia, The death of cancer (A morte do câncer, na tradução para o português), que chegou às livrarias americanas em novembro, sem previsão de edição no Brasil.
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