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A Alzheimer acontece quando placas da proteína amilóide se depositam no cérebro do indivíduo |
O Alzheimer é a forma mais comum de demência causada pela deterioração e atrofia lenta e progressiva do cérebro, ocasionada por dois tipos de dano neuronal: depósito de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau no cérebro. A doença não tem cura e os medicamentos apenas ajudam a preservar o que restou da função cerebral, além de possibilitar o tratamento de sintomas secundários como insônia e depressão. Em estágios avançados, os problemas de memória podem vir acompanhados de dificuldade de locomoção, comunicação e deglutição e incontinência.
Sabe-se que o Alzheimer e outras demências são influenciadas pelos genes, que podem ganhar ou perder importância de acordo com estilo de vida e fatores ambientais. Então, pessoas com genes relacionados ao Alzheimer têm mais predisposição, mas não necessariamente estão predestinadas a desenvolver a doença. Por isso, segundo o livro, é tão importante realizar atividades e ter hábitos que mantenham o cérebro o mais ativo e saudável possível. Com base na publicação, o site de VEJA selecionou dez atitudes que podem evitar o surgimento da doença.
Siga a dieta mediterrânea
Alimentos como verduras, azeite, peixe e vinho podem manter o Alzheimer bem longe. Sabe-se que o ômega 3, presente em peixes ricos em gordura, como o salmão, ajuda a prevenir a doença.
Pesquisadores descobriram que o oleocantal, composto presente no azeite extra virgem, impede que os pequenos aglomerados iniciais de beta-amiloide se agarrem às sinapses das células nervosas, retardando a doença.
Já as verduras folhosas e crucíferas, como o espinafre, são capazes de frear e reverter a perda de memória. Estudos mostram que comer, em média, três porções de verduras e legumes por dia pode rejuvenescer a idade cognitiva de uma pessoa em cinco anos.
Por fim, o vinho, principalmente o tinto, tem o poder de bloquear a perda de memória.
Não tenha medo da cafeína
A substância combate as toxinas do Alzheimer no cérebro, o que previne contra a doença e também ajuda diminuir o comprometimento, caso a demência já tenha se iniciado.
Além isso, outras pesquisas mostram que beber café desde a juventude reduz o risco da doença. A bebida funciona como um anti-inflamatório que ajuda a bloquear os efeitos do colesterol no cérebro, além de ser uma ótima fonte de antioxidantes.
Seja mais tranquilo e positivo
O stress produz hormônios indesejáveis para o cérebro. Pessoas com comportamento positivo, maleável e tranquilo são menos propensas a enfrentar problemas de memória e demência. Além disso, pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que pessoas deprimidas possuem maior risco de desenvolver Alzheimer.
Aumente sua reserva cognitiva
Estudos mostram que, mesmo um cérebro acometido pelo Alzheimer, pode continuar funcionando se tiver muitos conhecimentos acumulados ao longo dos anos. Além disso, pessoas com maior grau de instrução são menos propensas a apresentar sintomas da doença.
Cuide da sua saúde
É importante controlar problemas como colesterol alto e diabetes. Os cientistas ainda não desvendaram como altos níveis de colesterol contribuem para o surgimento do Alzheimer, mas eles sabem que isso de fato acontece. Estudos já mostraram que ter um colesterol total alto pode contribuir para o desenvolvimento da demência três ou quatro décadas mais tarde.
Para quem sofre de diabetes tipo 2, o risco pode ser até três vezes maior de ter Alzheimer. Além disso, quanto mais cedo a pessoa desenvolve a condição, maior a probabilidade de desencolver de comprometimento cognitvo.
Controle a pressão arterial
Essa é uma das principais formas de adiar ou prevenir a demência. Se não for controlada, a pressão alta provoca perda de memória precoce, dobra as chances de desenvolver Alzheimer e aumenta em seis vezes o risco de demência vascular - quando o fluxo de sangue para o cérebro é reduzido ou bloqueado e, assim, os neurônios morrem por falta de nutrientes.
Preocupe-se com o excesso de peso
Estudos mostram que indivíduos com sobrepeso ou obesidade apresentam degeneração severa do cérebro -- o que causa encolhimento do órgão e cria condições para o processo de demência. Sabe-se também que uma dieta com menos calorias está relacionada à redução da taxa de envelhecimento cerebral. Ou seja, as pessoas que comem menos têm cérebros mais sadios, mais funcionais e, consequentemente, com menor risco de Alzheimer.
Tenha uma boa noite de sono
Estudos mostram que dormir mal com frequência pode provocar um tipo de dano cerebral semelhante ao da doença. Também se descobriu que o sono ajuda a manipular os níveis da beta-amiloide. Por isso, dormir bem pode manter os níveis dessa toxina mais baixos, o que ajuda a prevenir os sintomas de Alzheimer.
Mantenha-se fisicamente ativo
É conhecido que a prática de exercícios físicos estimula o cérebro. Outras pequenas atividades do dia a dia como levantar da cama, escovar os dentes e até mesmo abrir a geladeira também podem contribuir para grandes ganhos cognitivos. Quanto mais você se movimenta, melhor você pensa.
Dê sentido à sua vida
Um estudo mostrou que pessoas que têm um propósito na vida apresentaram um risco de Alzheimer 2,5 vezes menor do que aqueles com uma visão triste e insatisfeita. Pesquisadores também descobriram que é importante sempre fazer algo novo, já que a resposta do cérebro a qualquer novidade pode colaborar para evitar o Alzheimer. Pode ser aprender um idioma, fazer aulas de música, artes e até mesmo montar um quebra cabeça.
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