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Mostrando postagens de abril, 2016

Primeira vacina contra a dengue ganha apoio da OMS

Imunizante já tem registro no Brasil desde o final de 2015, mas ainda não está disponível no sistema público Foto: Ana Cassemelli A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta sexta feira, 15, seu parecer favorável à primeira vacina capaz de combater o vírus da dengue. A entidade recomenda que países com altas taxas de transmissão e surtos recorrentes incorporem essa medida em suas estratégias de combate à doença. Além da imunização, é importante eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti, o mosquito que transmite a enfermidade para seres humanos.  A fórmula, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, foi testada em mais de 40 mil pessoas espalhadas por 15 países e mostrou uma taxa de eficácia de 66%. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do imunizante no último mês de dezembro. Para que ele seja comercializado, falta definir apenas o preço na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Distribuição gratuit

Cientistas do RJ revelam os alvos do vírus zika no cérebro em estudo publicado esta semana pela Science

Em pesquisa pioneira no mundo, eles descobriram que vírus mata células-tronco do sistema nervoso.   Pela primeira vez, o zika é flagrado ao destruir o cérebro humano. Um estudo de cientistas de instituições do Rio de Janeiro mostrou em laboratório a devastação provocada pelo vírus no sistema nervoso central de fetos. A pesquisa revela que o zika ataca células-tronco neuronais, mais especificamente aquelas que dão origem aos neurônios do córtex, a área mais nobre do cérebro. Esse é o primeiro estudo do mundo a demonstrar uma relação de causa e efeito entre o zika e danos neurológicos. – Mostramos que existe uma relação causal entre o zika e a destruição do sistema nervoso – afirma o coordenador do estudo, Stevens Rehen. Além de Rehen, da neurocientista Patrícia Garcez e do virologista Amílcar Tanuri, participaram do estudo cientistas do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Antes, havia só uma correlação entre a inf

Estudo mostra que microcefalia acomete 1% das gestações com Zika

Imagem: revistacrescer.globo.com Finalmente um dado mais consistente do risco de microcefalia causado pelo vírus Zika Casos de microcefalia no Brasil Em fevereiro de 2016 a Organização Mundial da Saúde declarou a existência de situação de emergência internacional de interesse de saúde pública frente à ameaça do vírus Zika. Uma das maiores preocupações causadas pelo Zika é a possibilidade do vírus causar microcefalia. Muito tem se debatido sobre o assunto, pois é fundamental se comprovar de forma científica se esta relação causal é possível (e dados preliminares sugerem que sim), e qual o risco de ocorrência de microcefalia nos bebês de gestantes que tiverem contraído Zika. Talvez poucas vezes a comunidade cientifica se engajou tão fortemente na descoberta de informações como nesse episódio. O último boletim da OMS feito em 10 de março (usando dados do Ministério da Saúde do Brasil) mostra que entre 22 de Outubro de 2015 e 5 de Março de 2016 foram reportados 6.158 casos de mi

Pessoas inteligentes tendem a ter menos amigo

Segundo um novo estudo, o cérebro de um gênio funciona de forma diferente. No caso deles, ao contrário do que ocorre com a maioria da população, a socialização pode levar à infelicidade Um novo estudo descobriu por que gênios tendem a ser solitários. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente na revista científica British Journal of Psychology, quanto mais as pessoas muito inteligentes precisarem socializar, menos satisfeitas elas estarão com a vida. Para chegar aos resultados, os psicólogos evolucionistas Satoshi Kanazawa, da London School of Economics, na Grã-Bretanha, e Norman Li, da Universidade de Administração de Singapura, em Singapura, questionaram 15.000 pessoas, com idade entre 18 e 28 anos, sobre a felicidade. Foram analisados também dados como a densidade populacional do local onde os voluntários viviam e a frequência de interação com os amigos. O estudo se baseou na teoria da savana, proposta em 2004 por Kanazawa. Segundo a tese, ancestrais que viviam n