Ministério da Saúde confirmou no dia 16/09/14 diagnóstico em dois pacientes do Amapá que não fizeram viagens recentes ao exterior
Dois casos de transmissão de febre
chikungunya foram confirmados na cidade de Oiapoque, no Amapá, pelo Ministério
da Saúde dia 16 de Setembro de 2014. Trata-se dos primeiros registros de pacientes que
não fizeram viagem ao exterior, o que significa que a doença foi transmitida
dentro do país. Nos outros 37 episódios relatados neste ano, a febre foi
contraída em viagens internacionais. A chikungunya provoca sintomas semelhantes
aos da dengue e é causada por um vírus transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Os dois pacientes, que
já passam bem, apresentaram os sintomas nos dias 26 e 27 de agosto e a
confirmação do diagnóstico foi feita nesta semana. O Ministério da Saúde
anunciou que intensificou as medidas de controle da doença no Oiapoque, ao lado
dos governos municipal e estadual, com busca de novos casos suspeitos,
remoção e tratamento químico de criadouros de mosquitos Aedes aegypti e aplicação
de inseticida em comunidades.
De acordo com o Ministério de Saúde, na
próxima campanha contra a dengue, a chikungunya também será mencionada. "O
período de maior transmissão da dengue no Brasil vai sempre de janeiro a maio,
mas é importante que desde já as pessoas verifiquem suas caixas d'água e áreas
de depósitos do mosquito para evitar as duas doenças", diz o secretário de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
A doença — A febre chikungunya tem sintomas
similares aos da dengue, como febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos
e articulações. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o
paciente ser picado. Caso a pessoa seja picada novamente no decorrer dos
primeiros cinco dias dos sintomas, ela passa o vírus para o mosquito, que pode
retransmiti-lo a outras pessoas. A chikungunya é comum em algumas regiões da
África e, atualmente, é epidêmica em ilhas do Caribe.
FONTE:http://veja.abril.com.br
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